Pensar em imersão por meio das novas tecnologias informacionais nos remete diretamente aos primórdios da arte ilusionista. Não é novo o desejo do homem de se colocar, ao menos virtualmente, dentro da própria obra de arte, eliminando as fronteiras entre seu mundo e aquele representado através da “janela renascentista”. Desde as instalações do Sacro Monte, passando pelos panoramas do século XVIII e chegando aos games contemporâneos, vemos que este desejo de estar fisicamente presente em outro ambiente – aquele com o qual interagimos – foi um dos grandes objetivos dos artistas e pesquisadores de diversos campos do conhecimento.
Diferentemente de grande parte dos games atuais, que propõem uma imersão estritamente “psicológica” em seus ambientes virtuais, aquelas instalações proporcionavam aos seus “espectadores” uma imersão total, de “corpo e alma”. Todavia, no contexto dos games, este paradigma vem sendo retomado por dispositivos que buscam expandir o envolvimento do usuário/jogador para além da imagem e do som, como o Guitar Hero e o Eye Toy, desenvolvidos para operar com o console Playstation, e ainda o conjunto de equipamentos que integram o console Wii, da Nintendo. Nesta nova era dos consoles, o que está em jogo é a superação das fronteiras entre real e virtual.
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http://www.gamepad.com.br/cont/download/imersao_e_interatividade.pdf
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